O Òrìṣà da transformação é conhecido como Òṣùmàrè pelos Yorùbá e é representado tanto pelo Arco-íris como por uma espécie específica de cobra. Esse Òrìṣà é cultuado principalmente na região que faz fronteira entre a Nigéria e o Benin.
Na cidade de Ilé Ifẹ̀ e em algumas regiões, no entanto, a palavra Òṣùmàrè refere-se apenas ao fenômeno natural do Arco-íris, e não ao Òrìṣà em si.
Em ABẸ́ÒKÚTA, a palavra Eṣùmàrè é mais comum e refere-se a um aspecto específico do culto do Òrìṣà Ọmọlú (Nàná Bùkúù). Embora a maioria dos Yorùbá que cultuam o Òrìṣà Òṣùmàrè o considerem masculino, alguns entendem que ele possa ser feminino. Já a palavra Eṣùmàrè é sempre utilizada no feminino.
Fonte: Sérgio Cohen (Onífá Elésìrẹ́ Awódélé)