Em termos cosmológicos e sociológicos as mulheres que começam a fazer a devoção a Osun, ativam o àse e acumulam para si o poder de “ajé” e trazem para si a a capacitação das proezas sociais dentro das comunidades.
Neste ambiente secular espiritualmente energizado, a aceitação da autoridade feminina é equivalente à operação bem-sucedida do dia-a-dia dos assuntos humanos, incluindo casamento, carreira, viagem, nascimento, saúde, riqueza, morte, inimigos e imortalidade.
A definição do poder feminino, bem como a capacidade de se identificar com Orisa que é se é fortalecido por ele, constrói uma forma importante de autoridade sócio-política e cultural histórica.
O Festival anual de Osun em Osogbo providencia o contexto para recitar a literatura e para a renovação social. Ao longo de 16 dias os devotos revisitam o pacto entre a humanidade e a divindade que é uma das protetoras da cidade. (Badejo 1996:103-130) As canções do festival carregam não só um poder de identificação social mas como o de pertencer ao grupo.
J`ogún `nu egbé o ee! – eu carrego ( a responsabilidade de ) uma herança do nosso grupo soceidade.
Olorısa lo ´ j’ogun oje! – O sacerdote(tiza) responsável pelo bronze – mostrando claramente a importância a autoridade e o orgulho apoiados pela linguagem conclamam e confirmam a maior responsabilidade social para os não-devotos que, no entanto, buscam seu acordo, a união entre os povo sugere que venha através do Bronze cuidadosamente carregados pelas sacerdotisas. Assim os devotos e sacerdotes herdam a legitimidade e a responsabilidade de proteger a comunidade cuidam das crianças e gerar filhos, defendem de feitiços, buscam levar a comunidade uma vida longa.
Na Orin 4 vemos claramente a defesa contra o aproximar islâmico, cantam então –
o dono do turbante horrível (que) disse (eu deveria) abraçar o Islã.
Onde ele disse que eu deveria deixar minha Mãe (Ye ye ‘)?
Vamos ver algumas canções de Osun que foram colidas no festival de Osogbo – Nigéria:
Bibliografia: Osun across the waters – Capitulo 10 – Diedre L. Badejo
Fotos: afrotourism.com